A saga dos transportes...

Não fosse suficiente o facto de me sentir meia tolinha por estar a comprar um passe mensal no dia 10 ainda tenho de participar no seguinte diálogo:

- Bom dia, o meu passe já chegou? (enquanto apresento o comprovativo)

- É isto? (atirando-me o passe)

- É. E queria comprar a vinheta, por favor, para o sítio X.

- É suburbano?

- Er... Pois não sei... É para deslocações entre Campo Grande e sítio X.

- Onde é que isso fica?

- O_O !!!

Mesmo que o sítio X fosse em algum lugar remoto o senhor é que é o funcionário, certo? Já para não falar que seria um lugar remoto nas redondezas de Lisboa, não estamos a falar da província...

O utente é que tem de explicar os tarifários ao funcionário?! É o SEU trabalho!

Vou comprar maçãs e eu é que digo o preço que quero pagar?!

Azulinho

Apesar da sua capacidade não ser grande coisa, apesar de insistir em se atirar para o chão quando corro nas passadeiras, apesar de teimar em me cair do bolso em dias de chuva gosto dele como nunca. Adoro o meu fiel amigo "Azulinho" (sim, é mesmo o nome dele) tal como ele é, com a fita cola a segurar a patilha das pilhas e tudo!
Faz-me companhia, faz-me esquecer das coisas menos boas, distrai, ajuda, faz-me sonhar e sorrir :D

Trabalhar num feriado... SUCKS!

Um grande bem haja a todos os que trabalham neste feriado!

Andar de madrugada pelas ruas da cidade deserta só me fez lembrar os tempos de estudante em que com o raiar do sol lá nos arrastávamos para casa. A diferença é que antes a meta era uma cama quentinha que seria ocupada até às três da tarde e agora é um autocarro que tenha horário aos feriados para me levar ao local de trabalho.

No faroeste urbano

Hoje de manhã, estava eu já no segundo autocarro do dia quando aconteceu uma coisa engraçada. Participei numa batalha de pistolas imaginárias com um menino que estava a brincar no carro ao lado :)

Ele estava entretido com um cowboy que estava a beber café apressadamente na Av. do Brasil enquanto o xerife atravessava a passadeira e eu meti-me com ele com a minha Marlin 444. Pensei que me fosse ignorar ou disparar contra mim mas não. Entrou na brincadeira e quando o meu cavalo da Carris avançou a trote pelo asfalto ele acenou contente deixando-me ainda mais contente. Ele devia ser dos bons e percebeu que batalhávamos pelo mesmo, esquecer o trânsito e sorrir :)